O Mexirica é uma variante artificial do ciclídeo selvagem Etroplus maculatus, da India, que é de cor pálida com listras e manchas negras (é o único gênero de ciclídeo asiático conhecido). São encontrados em rios e lagoas de água salobra.
O nome Mexirica foi dado devido à sua cor que é semelhante à da fruta, podendo variar do amarelo claro até um tom de amarelado bem intenso, quase laranja; em alguns países possui ainda os nomes de Ciclídeo da Índia e "Orange Chromide"(mais), seu nome científico é Etroplus maculatus.
Mexiricas possuem formato ligeiramente oval, com coloração de laranja para amarelo e chegam a ter no máximo 8cm de comprimento.
Necessitam de aquário com o aproximadamente 100 litros, com várias rochas, troncos (para imitar as raízes de mangue e diminuir disputas por território) e areia de coral ou areia para substrato. Se adaptam a água doce, mas isso acaba diminuído sua expectativa de vida não permitindo que sua coloração atinja o amarelo mais intenso, além de, praticamente, acabar com todas as chances de se conseguir êxito em sua reprodução em cativeiro.
Condições:
pH: 8.0 - 9.0
dH: 9 - 19
Temp: 20°C - 25°C
A temperatura deve ser constante, pois esta espécie é sensível a Ictio e outros parasitas.
Mexiricas são ciclideos pacíficos que podem ser mantidos em um tanque comunitário. É aconselhável mantê-los em grupos de seis jovens onde sempre nadarão em cardume com seu amadurecimento formarão casais monogâmicos.
Dimorfismo sexual não é tão óbvio, os machos têm barbatanas dorsais, anal e caudal avermelhadas e geralmente têm cores mais brilhantes.
Sua dieta pode conter alimentos vivos, rações comerciais e vegetais.
Alimentos vivos: Larvas de mosquito, Minhocas, Tubifex, Camarões, Artémia e outros crustáceos.
Rações comerciais: Flocos e granulados.
Vegetais: Alface, espinafre, cenoura, abóbora, etc...
É aconselhável introduzir vegetação no aquário, para formação de esconderijos, porém os Mexiricas introduzem em sua dieta as planas introduzidas no aquário, e para que isso não ocorra é necessário escolher plantas de folhas mais duras e longas.
Plantas que não podem ser utilizadas: Valisnéria, Aponogeton, Samambaia, Criptocorine, Echinodorus quadricostatus, Glossostigma Elatinoides, Eleocharis vivipara, Musgo de java e outras de folhas mole...
Plantas que podem ser utilizadas: Anúbias, Echinodorus, Microsorum e outras de folhas duras...
Sua reprodução com as condições ideais não é difícil. Após a verificar a formação dos casais, é necessário separá-los em outro aquário só para eles. A desova acontecerá em alguma superfície lisa, como uma pedra, e a eclosão varia de 3 a 6 dias, dependendo da temperatura e salinidade da água, é importante observar que quanto mais elevada a temperatura, mais rápida será a eclosão. Após a eclosão os pais levarão os filhotes para algum buraco no substrato, toca em pedras ou troncos, onde se encarregarão de seu cuidado tornando-se agressivos com a presença de outros habitantes do aquário perto do refúgio. O sucesso do desenvolvimento dos alevinos está diretamente ligado à salinidade da água. A livre natação dos alevinos ocorre após uma semana da postura.
A alimentação dos filhotes poderá ser feita através de micro-vermes, náuplios de artêmia, entre outras coisas, sendo que num aquário com densa vegetação, a chance deles se desenvolverem é bem maior devido à oferta de alimento oferecida pela rica micro-biologia.
Fontes bibliográficas:
Aquahobby
Aquaonline
Aquariumlife
Fishbase
Tropical fish keeping
Relatos de Criadores:
Aquahobby
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Aquahobby
Aquaonline
Aquariumlife
Fishbase
Tropical fish keeping
Relatos de Criadores:
Aquahobby
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